quinta-feira, 19 de julho de 2012

Policial Militar mórmon é enviado para missão das Nações Unidas no Haiti

A Polícia Militar sergipana enviou um representante da corporação para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que tem como objetivos prioritários estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes da região; promover eleições livres e informadas; bem como formar o desenvolvimento institucional e econômico do referido país. Para esta missão, o foco será a reconstrução de rodovias e hospitais haitianos.

Para auxiliar as forças policiais no Haiti, a Minustah realiza uma rigorosa seleção. No caso de Sergipe, a Polícia Militar enviou três oficiais da instituição para possível recrutamento. Como resultado, o tenente Moisés Moraes de Souza, lotado no Batalhão de Choque, foi selecionado e embarcou rumo ao Haiti e já está lá à 3 meses na missão. A missão terá a duração de um ano. Moisés é membro d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 


Moisés conheceu A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias quando tinha 6 anos de idade e aos 8 anos foi batizado por seu pai, o Sr. Messias de Souza. Antes de ir para o Haiti ele estava servindo como Segundo Conselheiro do Quorum de Elderes e foi desobrigado dois meses antes de ir para a missão Minustah. Ele continuou servindo como consultor do CHF e pianista da Ala Eduardo Gomes, Estaca Aracaju Brasil Sul, até sua viagem. Moisés disse em entrevista ao Murilovick via Facebook: "a situacão aqui, eu posso dizer, que está tranquila devido a presença de forcas de segurança. Tanto militar quanto policial. Há um trabalho de reconstrução do país, que ficou arrasado apos o terremoto de 2010. Ainda há problemas básicos de saúde, educação e segurança. O Foco hoje da Minustah é na segurança e na recuperação das estradas."


Capela da Igreja (Sede da Estaca em Petion Ville, Haiti)
Foto do Facebook do irmão Moisés
Moisés disse que há várias capelas da Igreja no Haiti e todos os missionários de tempo integral são haitianos. Ele disse que pode frequentar a Igreja, entretanto como seu trabalho lá é de domingo à domingo, não tem como ele frequentar sempre. O irmão Moisés disse sobre como manter sua espiritualidade: "Oração diária, leitura das escrituras, em especial uma Liahona que levei da minha última folga, e lembrança dos convênios." Ele disse que foi à Igreja somente umas três vezes até agora, mas esperar ir mais vezes quando puder. 

“O ganho de experiência profissional em uma Missão deste porte é incalculável, tanto para mim como para a corporação que represento. Terei a possibilidade de interagir com policiais que trabalham em diversos países. Por outro lado, também nos possibilitará a ajuda humanitária aos irmãos haitianos que passam por um processo de transição, após o período de ditadura”, destacou o tenente Moraes. 

Todos os profissionais de Segurança Pública que almejam atuar em Missões de Paz passam por um rigoroso processo de avaliação, composto por testes de idiomas, direção de viatura com tração 4x4, tiro e manutenção de armamentos, além de um estágio no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, situado no Rio de Janeiro (RJ); e Ministério da Defesa, através do Exército Brasileiro, nas cidades de Brasília (DF) e Recife (PE). 

Moisés chegando ao Haiti
Sobre a Minustah

A sigla Minustah deriva do francês ‘Mission des Nations Unies pour la stabilisation en Haïti’. É uma missão de paz criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004, com o intuito de restaurar a ordem no Haiti, após um período de insurgência e deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. Desde o dia 27 de março deste ano, o comandante da Minustah é o general do Exército Brasileiro Fernando Rodrigues Goulard. 


*Ele esteve em Goiânia entre os anos de 2002 a 2004, pois estava estudando na academia da PMGO, e eu o conheci. Uma excelente pessoa!

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