domingo, 4 de julho de 2010

As conseqüências do trabalho missionário

Presidente Gordon B. Hinckley:
“Vocês não sabem o quanto podem fazer; não podem sequer prever os resultados de seus esforços. Alguns anos atrás, o Presidente Charles A. Callis, que já presidira a Missão dos Estados do Sul dos Estados Unidos e na época era membro do Quórum dos Doze, contou-me a seguinte história. Ele disse que, certa vez, ao entrevistar um missionário prestes a ser desobrigado honrosamente, perguntou-lhe: ‘Sua missão foi boa?’
O élder respondeu: ‘Não’.
‘Como assim?’
‘Bem, não obtive resultado algum com meu trabalho. Desperdicei meu tempo e o dinheiro de meu pai. Foi uma perda de tempo’.
O irmão Callis indagou: ‘Você não batizou ninguém?’
Ele retrucou: ‘Batizei apenas uma pessoa durante os dois anos em que estive aqui. Foi um menino de doze anos que mora no fim do mundo, no interior do Tennessee’.
Ele foi para casa sentindo que fracassara. O irmão Callis disse: ‘Decidi ir atrás daquele menino que fora batizado. Queria saber o que aconteceu com ele. (…)
“ (…) ‘Acompanhei-o ao longo dos anos. Ele tornou-se o superintendente da Escola Dominical e posteriormente o presidente do ramo. Casou-se e mudou-se da pequena fazenda em que trabalhava como arrendatário e onde seus pais haviam morado antes dele. Adquiriu um pedaço de terra e tornou-o produtivo. Tornou-se presidente de distrito. Vendeu aquele terreno no Tennessee, mudou-se para Idaho, comprou uma fazenda nas margens do rio Snake e ali prosperou. Seus filhos cresceram e serviram como missionários.
Ao voltarem para casa, tiveram filhos que por sua vez também serviram como missionários.’
O irmão Callis continuou: ‘Acabei de passar uma semana em Idaho em busca de todos os membros que eu pudesse encontrar daquela família e conversando com eles sobre o trabalho missionário. Descobri que, por causa do batismo daquele menino do “fim do mundo” do Tennessee por um missionário que acreditava ter fracassado, mais de 1.100 pessoas se filiaram à Igreja’.
É-lhes impossível prever as conseqüências de seu trabalho missionário, amados irmãos e irmãs.” (Teachings of Gordon B. Hinckley [1997], pp. 360–361)

Nenhum comentário:

Postar um comentário