terça-feira, 27 de março de 2012

Quem São os Mórmons? Perguntas Frequentes

Podem-se encontrar membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em cada nível da sociedade — nos negócios e na ajuda humanitária, na educação e no campo científico, em partidos políticos e em órgãos de governo, na indústria do entretenimento e nos meios de comunicação.

Descrevendo o caráter dos Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons, nome pelo qual são conhecidos, a revista Newsweek escreveu: “Indiferentemente de onde vivem, eles sabem que fazem parte de uma rede que se preocupa com as pessoas; na teologia Mórmon cada um é um ministro em si mesmo, cada pessoa está investida de algum modo para fazer o bem aos outros e fazer com que o bem lhes seja feito de volta: é um convênio feito para cuidar dos outros em pleno século 21. Este cuidado não se restringe apenas aos membros da Igreja, vai muito para além disso."

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é quarta maior Igreja cristã nos Estados Unidos da América. Mais de metade dos seus 14 milhões de membros vivem fora dos Estados Unidos. No entanto, apesar do crescimento e da presença da Igreja, os resultados de estudos efetuados continuam a mostrar que relativamente poucas pessoas estão familiarizadas como as crenças Mórmons.

Como instituição, a Igreja tem a responsabilidade de articular de forma clara e pública os seus ensinamentos oficiais. Por sua vez, os jornalistas poderão informar o público escrevendo sobre essas doutrinas. Ainda assim, ao fazê-lo, os jornalistas devem estar cientes da existência de algumas armadilhas habituais. Por exemplo, um dado jornalista que esteja pressionado pelo tempo tem a tendência para abordar aspectos periféricos da religião e colocá-los no centro das atenções, com se fossem elementos vitais da fé. Outros tentam sinceramente enfatizar na maioria das vezes aquilo que outros vêem como "diferente" nos Santos dos Últimos Dias, à custa do realce que não é dado às doutrinas mais fundamentais da Igreja. Infelizmente, como muitos membros da Igreja confirmam, este tipo de jornalismo dá uma imagem distorcida da Igreja e continua a confundir as pessoas.

Apesar destas dificuldades, a Igreja encoraja o escrutínio honesto por parte de todos os meios de comunicação. A Igreja espera que os jornalistas sejam precisos e honestos e que se centrem na fé tal como ela é vivida e sentida pelos seus membros. A Igreja desencoraja o jornalismo sensacionalista e enganador, que acentua ideias abstratas que não refletem as crenças, ensinamentos e práticas vividas pelos membros da Igreja em todo o mundo. 

Quais são as Crenças Principais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias? 

O fundador da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Joseph Smith, escreveu: "Os princípios fundamentais de nossa religião são o testemunho dos apóstolos e profetas a respeito de Jesus Cristo, de que Ele morreu, que foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia e ascendeu ao céu; todas as outras coisas de nossa religião são meros apêndices dessa verdade."


A somar a isso, os Santos dos Últimos Dias, inequivocamente acreditam que:

1.    Jesus Cristo é o Salvador do mundo e é Filho do nosso amoroso Pai Celestial.

2.    A Expiação de Cristo permite à humanidade ser salva dos seus pecados e voltar a viver com Deus e com as suas famílias para sempre.
3.    A Igreja original de Cristo tal como está descrita no Novo Testamento foi restaurada nos tempos modernos. Em detalhe:
1. Jesus Cristo é o Salvador do mundo e é Filho do nosso amoroso Pai Celestial.
Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Deus enviou o Seu filho, Jesus Cristo, para salvar toda a humanidade de seus pecados (ver João 3:16). Deus é um Pai Celestial amoroso que conhece os Seus filhos individualmente, que ouve e responde às suas orações e que sente compaixão para com eles. O Pai Celestial e o Seu Filho, Jesus Cristo, são dois seres separados, mas junto com o Espírito Santo, são um em vontade, propósito e amor.
Os Santos dos Últimos Dias adoram a Jesus Cristo como o seu Salvador e Redentor. Ele é o centro da vida dos membros da Igreja. Eles aceitam a Sua graça e misericórdia; buscam seguir o Seu exemplo sendo baptizados (ver Mateus 3:13-17), orando no Seu nome sagrado (ver Mateus 6:9-13), partilhando do sacramento (comunhão) (ver Lucas 22:19-20), fazendo o bem ao próximo (ver Atos 10:38) e prestando testemunho d'Ele através de palavras e ações (ver Tiago 2:26).
2. A Expiação de Cristo permite à humanidade ser salva dos seus pecados e voltar a viver com Deus e com as suas famílias para sempre.
Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Deus tem um plano para os Seus filhos, de modo a poderem voltar a viver com Ele e tornarem-se "co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:17). Para os membros da Igreja, o sacrifício de Jesus Cristo é o ponto fulcral do plano de felicidade de Deus. Apesar de os homens cometerem erros e pecarem, os Mormóns  vêem esta vida mortal como uma oportunidade para progredir e aprender. Seguindo os ensinamentos de Cristo, abraçando a Sua misericórdia e aceitando o batismo e outros sacramentos, os Mórmons acreditam que são limpos do pecado por meio da graça de Cristo e que podem voltar a viver com Deus e com as suas famílias para por toda a eternidade.
3. A Igreja original de Cristo tal como está descrita no Novo Testamento foi restaurada nos tempos modernos.

Os membros acreditam que Cristo estabeleceu a Sua Igreja nos tempos antigos sobre a "fundação de apóstolos e profetas" (ver Efésios 2:20; ver também Efésios 4:11-14) com “uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5). Acreditam que que esta fundação de "uma só fé" foi gradualmente desfeita depois da morte dos apóstolos de Cristo. O resultado foi a autoridade original de liderar a Igreja ter sido perdida, precisando a mesma de ser restaurada (ver Atos 3:21). Hoje em dia, os membros pregam que o Senhor sem dúvida restaurou a Sua Igreja com profetas e apóstolos vivos, começando com o profeta restaurador de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Joseph Smith.
Os membros da Igreja defendem que as famílias são a unidade mais importante da sociedade. De acordo com esta crença, aqueles que seguem a Cristo e que guardam os seus mandamentos têm a promessa de viver com as suas famílias para sempre, em relacionamentos eternos divinamente instituídos.



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