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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O APOCALIPSE - Saiba Mais Sobre o Escritor SUD Lucas Guerreiro e Seu Livro


O livro do Apocalipse é um livro selado para a maioria dos leitores da Bíblia. Reputado como misterioso e indecifrável, esse livro incrível fala do plano de Salvação e convida todos à achegarem-se à Cristo. 

Com isso em mente, Lucas Moura Lopes Guerreiro, fez um um estudo aprofundado sobre as considerações, teofanias e revelações do apóstolo amado, enquanto isolado na ilha de Patmos. E neste estudo, que durou quase um ano, finalmente tornou-se no Livro "CONSIDERAÇÕES SOBRE O APOCALIPSE".

Que é Lucas Guerreiro?

É um santo dos últimos dias de São Paulo. O mais velho de seis filhos. Seus pais são missionários retornados e, segundo ele, isso é motivo de grande orgulho para sua família, tendo ele nascido no convênio. Ele serviu como missionário por dois anos em Curitiba. Seus dois presidentes de missão foram:  Presidente Webster e Presidente Araújo. Ele disse: "Amo o evangelho, tenho um testemunho de Cristo como Redentor e Salvador do mundo." Ele serve como professor da Escola Dominical na classe de Adultos. É estudante de direito na Universidade São Judas Tadeu e trabalha numa empresa de Softwares. Lucas já serviu como instrutor do CMT - Centro de Treinamento Missionários de São Paulo. 

Lucas Guerreiro relatou em seu blog: 
Há muitas razões porque desejei publicar um livro, em vez de divulgar meus estudos por este blog, por exemplo. Uma delas é que há pouco material SUD impresso sobre Apocalipse disponível no Brasil. Nos Estados Unidos, todos sabem, a literatura da Igreja é bem ampla. Mas aqui temos poucos livros e estudos. O material do SEI e da Igreja - seus manuais e guias - e as preciosas obras-padrão e A Liahonas, são recursos maravilhosos. Entretanto, ainda assim, acredito que "não há limites para fazer livros" (Eclesiastes 12:12). Há temas, por exemplo, que a literatura disponível no Brasil não trata - ou que é muito "pobre" em conteúdo.
Estou feliz com essa obra. Aprendi muito ao estudar Apocalipse. Acho que o resultado foi bom. E acho também que poderá ajudar outros.
Leia abaixo a Entrevista com o escritor Lucas Guerreiro:
Porque decidiu escrever um livro – especificamente um livro sobre Apocalipse?


Tenho mantido um diário de estudo das escrituras desde antes da missão. O habito de escrever pensamentos e considerações me ajudaram a desenvolver a vontade de ser escritor. Há cerca de um ano atrás decidi estudar diligentemente o livro de Apocalipse, com a intenção de publicar um livro no ano de 2011, com o resultado deste estudo. Eu quis escrever sobre Apocalipse, porque muitas pessoas, inclusive alguns membros da Igreja, consideram o último livro do Novo Testamento como um livro misterioso e indecifrável. Entretanto, Joseph Smith disse que Apocalipse é um dos livros mais claros já escritos! Claro, ele era Joseph... E nós somos nós! Mas aprendi que se eu pudesse obter uma porção do Espírito Santo poderia entender a mensagem de João e compreender o livro de apocalipse tão bem quanto se possa compreender um livro de escrituras. E poderia também ajudar outros a verem que Apocalipse não é um livro selado – e sim um livro maravilhoso, verdadeiro e especial.

O que você tem a dizer sobre o Apocalipse da Bíblia, depois de publicar seu livro?

É um livro fantástico! O objetivo de João, o autor de Apocalipse, é convidar as pessoas para mais perto de Cristo. Essa perspectiva ajuda muito a compreensão do livro. Apocalipse é um livro simbólico. Acho que todos sabem isso. Por isso não é um livro que você lê corriqueiramente. É um livro que precisa de atenção e diligência. Na realidade, não dá para entender Apocalipse sem o Espírito de Deus. E para se ter a companhia do Espírito Santo é necessário oração, jejum, retidão e cumprimento dos mandamentos.

Porque você escreveu um livro sobre o evangelho, se a Igreja já oferece tantos manuais, guias e recursos para o estudo do evangelho?

No Brasil há poucos escritores SUD que escrevem sobre o evangelho. Na verdade conheço apenas um, de Curitiba. Nos Estados Unidos - todos sabem - há uma vasta literatura mórmon em inglês. Muitos dos livros não são traduzidos para o português. Os manuais da Igreja são excelentes. Eu li e reli todos. Os do SEI, os da Escola dominical e os recursos de Internet são todos muito bons – mas ainda assim acredito que “não há limites para livros” (Eclesiastes 12:12). Além disso, há certos tópicos e pontos doutrinários que, apesar de todos os recursos que possuímos, carecem de uma explicação mais detalhada e especifica.

Você pode nos dar um pequeno exemplo?

Por exemplo, você vai achar nos manuais da Igreja comentários sobre as sete cartas de João (Apocalipse 2-3), mas não uma explicação mais aprofundada do significado das promessas de exaltação feitas pelo Senhor Jesus Cristo aos santos, no final de cada carta. Explico em meu livro, por exemplo, o que significa o maná escondido, o que significa reger as nações com vara de ferro, etc.

Então seu livro fala das famigeradas doutrinas profundas?

Não gosto desta expressão “doutrina profunda”. Não é adequada por muitas razões. No livro inclusive sugiro que há diferenças entre os mistérios de Deus e as doutrinas profundas. Os mistérios de Deus só são conhecidos por revelação. A doutrina profunda é encontrada por especulação. Não é fácil conhecer os mistérios de Deus – há necessidade de limpeza de mãos e pureza de coração (tanto as obras da fé quanto as intenções do coração devem ser justas).
É razoavelmente fácil desvendar-se as doutrinas profundas – basta curiosidade, imaginação e extremo anseio por uma passagem obscura. Os mistérios de Deus edificam (D&C 6:11), as doutrinas profundas causam contendas e divergências de opiniões (Helamã 11:22-23). Os mistérios de Deus emanam, como o próprio nome sugere - de Deus. Mas as doutrinas profundas são quase sempre meias-verdades – escrituras puras corrompidas com filosofias de homens.

Quais são algumas vantagens de seu livro? Quero dizer, como ele pode contribuir para o estudo pessoal do livro de Apocalipse?

Fiz um comentário de cada versículo de Apocalipse. No livro há tabelas que facilitam a compreensão dos símbolos do evangelho. Há perguntas de aplicação no final do livro, para que Apocalipse se torne parte da vida dos leitores.

Para que publico seu livro é direcionado?

Essa é uma pergunta boa. Embora talvez a resposta não seja tão plausível. Escrevi meu livro para membros da Igreja que gostam de estudar o evangelho. Todos, evidentemente podem lê-lo, mas não me preocupei em explicar termos e expressões que os santos dos últimos dias usam – tais como “testemunho”, “selamento” e “converso”.

Onde as pessoas podem comprar seu livro?

Por enquanto apenas pela internet ou falando diretamente comigo. O link é: www.agbook.com.br


Se quiser saber mais sobre Lucas Guerreiro acesse: lucasmormon.blogspot.com

sábado, 14 de agosto de 2010

DEUS FALA A SEUS FILHOS POR ALGUM OUTRO MEIO QUE NÃO ATRAVÉS DA BÍBLIA?



Como afirmado anteriormente A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acredita na Bíblia como sendo a palavra de Deus. Os Santos amam e estudam a Bíblia e procuram viver de acordo com seus ensinamentos. Mas eles, entretanto, não acreditam que a Bíblia contém todas as palavras de Deus a seu povo de todos os tempos.


Joseph Smith amava a Bíblia. Foi através de ponderar certos versículos na epístola de Tiago que ele se sentiu estimulado a chamar por Deus em oração. A maioria de seus sermões, escritos, e cartas estão cheios de citações e resumos de passagens e preceitos bíblicos. Certa vez ele afirmou que alguém pode "ver o próprio manuscrito de Deus no sagrado volume: e aquele que o lê mais freqüentemente mais o apreciará."

A nona Regra de Fé de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias declara: "Cremos em tudo que Deus tem revelado, em tudo que Ele revela agora, e acreditamos que Ele ainda revelará muitas grandes e importantes coisas pertencentes ao Reino de Deus". Para os Santos dos Últimos Dias, o que Deus tem revelado inclui a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, e Pérola de Grande Valor. O que ele revela agora é atual e contínua instrução inspirada concedida através daqueles que foram chamados para guiar Sua Igreja e Reino na terra, apóstolos e profetas (v. D&C 68:1-4). E o que ele ainda revelará inclui o que no futuro fará conhecido através de seus líderes.

Outras Escrituras

A Bíblia é um dos livros entre os livros padrão Santo dos Últimos Dias, e assim doutrinas e práticas dos Santos estão em harmonia com a Bíblia. Há ocasiões, naturalmente, quando as revelações dos últimos dias esclarecem ou magnificam o significado pretendido na Bíblia. Mas acrescer o cânone não é o mesmo que rejeitar o cânone. Suplementar não é o mesmo que contradizer. Todos os profetas, e o próprio Salvador, trouxe nova luz e conhecimento ao mundo; em muitos casos, novas escrituras foram dadas como resultado de seus ministérios. Aquela nova escritura não invalidou o que foi dito antes, nem tão pouco fechou a porta para revelações subsequentes. Acreditar em outras escrituras não anula a crença dos Santos na Bíblia. Assim como Isaías pôde juntar suas profecias aos livros de Moisés, tal como as cartas de Pedro complementam os escritos de Paulo, Joseph Smith pode juntar sua voz como escritura à de Elias, Jeremias, e João - em cada caso em nada diminuindo a fé nas escrituras anteriores.

Da mesma maneira, acreditar que o Livro de Mórmon também contém a palavra de Deus não invalida a crença dos Santos nas doutrinas encontradas na Bíblia. Os Santos acreditam que ambos os livros de escritura se complementam, de todas as formas possíveis. Eles lêem Ezequiel 37:15-17 como uma profecia bíblica declarando que os dois livros sagrados se tornariam um nas mãos dos justos nos últimos dias. As palavras do Presidente da Igreja, Heber J. Grant ilustra a perspectiva Santo dos Últimos Dias quanto a Bíblia: "Toda a minha vida tem sido um encontrar provas adicionais de que a Bíblia é o Livro dos livros, e que o Livro de Mórmon é a maior testemunha da veracidade da Bíblia que jamais foi publicada."

Os Santos concordam que o cânone bíblico está fechado - que nenhum novo livro deve vir a se tornar parte da Bíblia. Isso não significa, entretanto, que todas as escrituras estão fechadas ou que Deus, que abre e fecha os céus, não pode ou não continuará a revelar Sua vontade.

Por que mais Escrituras?

Existe muita necessidade de revelação além da Bíblia. Uma das razões é que muitos fatos permanecem sem registro no Novo Testamento. Por exemplo, no Monte da Transfiguração e por quarenta dias depois da ressurreição, Jesus instruiu seus apóstolos (v. Mateus 17:1-13; Atos 1:1-3). Embora a Bíblia silencie sobre esse acontecimento durante esses eventos, as revelações Santo dos Últimos Dias esclarecem que Jesus ensinou seus apóstolos importantes princípios, conferiu-lhes a autoridade do sacerdócio, e investiu-lhes com dons espirituais nessas ocasiões. Do mesmo modo, o Evangelho de João registra que Jesus disse aos judeus que ele tinha "outras ovelhas" além deles e que essas outras ovelhas também "ouviriam" Sua voz (v. João 10:16). O Livro de Mormon revela como essas palavras de Jesus foram literalmente cumpridas. (v. 3Nefi 15:11-24; 16:1-3).

Além disso, as revelações Santo dos Últimos Dias proporcionam respostas para questões práticas e doutrinais que surgem do texto bíblico. Muitos exames que fazemos da Bíblia podem levar- nos a ponderar sobre assuntos tais como a natureza de Deus, o propósito da vida, as leis sobre casamento e divórcio, e as possibilidades de arrependimento e salvação depois da morte. Respostas completas para tais questões não são sempre encontradas na Bíblia apenas. Sem revelação adicional, as respostas para estas e muitas outras questões parecidas que têm sido feitas através dos anos permanecem insatisfeitas. E mais, os Santos dos Últimos Dias constatam que a historia não tem sempre sido gentil com os registros da cristandade. Certas coisas claras e preciosas foram perdidas. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu outras cartas que não mais existem (v.1 Corintios 5:9, Efésios 3:3), e é crença mundial que Mateus, Marcos e Lucas podem ter se valido de fontes documentais anteriores, agora perdidos, e que podem ter usado quando escreveram seus Evangelhos. Os Santos admitem que esses registros perdidos seriam de grande valor para todos os Coríntios. Essas perdas podem ser atribuídas, pelo menos em parte, aos problemas de apostasia e dissidências descritas no próprio Novo Testamento (v. Atos 20:29; 1 Coríntios 11:18; 2 Tessalonissences 2:29). Os Santos acreditam que pelo menos algumas dessas perdas foram compensadas pela palavra de Deus contida nas escrituras trazidas à luz nestes últimos dias. No Livro de Mórmon, ao povo conhecido como Nefitas, o Senhor disse:

"E porque minhas palavra hão de silvar - muitos dos gentios clamarão: Uma Bíblia, Uma Bíblia! Temos uma Bíblia e não pode haver qualquer outra Bíblia.

"Tu, néscio, que dirás: Uma Bíblia, temos uma Bíblia e não necessitamos de mais Bíblia! Teríeis obtido uma Bíblia , se não fosse pelos judeus?

"Não sabeis que há mais de uma nação? Não sabeis que eu, o Senhor vosso Deus, criei todos os homens e que me lembro dos que estão nas ilhas do mar? E que governo nas alturas dos céus e em baixo na terra; e revelo minhas palavras aos filhos dos homens, sim, a todas as nações da terra?

"Por que murmurais por receberdes mais palavras minhas? Não sabeis que o depoimento de duas nações é um testemunho a vós de que Eu sou Deus, de que me recordo tanto de uma como de outra nação? Portanto digo as mesmas palavras, tanto a uma nação como a outra. E quando as duas nações caminharem juntas, os testemunhos das duas nações também caminharão juntos.

"E isto eu faço para provar a muitos que sou o mesmo ontem, hoje e para sempre; e que pronuncio minhas palavras segundo minha própria vontade. E porque eu disse uma palavra não deveis supor que não possa dizer outras; pois meu trabalho ainda não está terminado e nem estará até o fim do homem, nem desde aí para sempre." (2 Nefi 29:3, 6, 7-9).


Revelação Contínua

A necessidade de revelação contínua em nossos dias foi ensinada pelo presidente da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, John Taylor:

"Necessitamos de uma árvore viva-uma fonte viva-uma inteligência viva, procedente do sacerdócio vivo dos céus, através do sacerdócio vivo na terra...

E do tempo em que Adão primeiro recebeu uma comunicação de Deus, até o tempo em que João, na ilha de Patmos, recebeu sua revelação, ou Joseph Smith viu os céus abertos, sempre foi necessário novas revelações, adaptadas às circunstâncias peculiares em que as igrejas ou indivíduos estivessem localizados. As revelações dadas a Adão não instruíram Noé como construir sua arca; nem as revelações de Noé disseram a Ló que abandonasse Sodoma; nem qualquer dessas revelações falou do êxodo dos filhos de Israel do Egito. Todos eles tiveram revelações para si próprios, e assim foi com Isaias, Jeremias, Ezequiel, Jesus, Pedro, Paulo, João, e Joseph. E assim deve ser, ou faremos o barco naufragar.

Aqueles que apelam para Apocalipse 22:18-19 como prova de que não haverá qualquer revelação além da Bíblia deve ter em mente que aqueles versículos não podiam referir-se à Bíblia propriamente dita, porque a Bíblia como a temos hoje não havia sido compilada ainda quando João o Revelador escreveu essas palavras. Ao contrário, João estava a proclamar um eterno princípio de que nenhum mortal não-inspirado podia "acrescentar" ou "suprimir" as revelações de Deus; tais revelações são para serem aceitas e obedecidas tal como recebidas. Esse mesmo princípio foi ensinado em Deuteronômio 4:2, 3Nefi 11:40, e Doutrina e Convênios 20:35.

Deus ama a todos os seus filhos e não os deixa sem liderança. Em acréscimo às revelações canônicas oficiais conhecidas como escrituras, os Santos dos Últimos Dias acreditam que Deus proporcionou a cada indivíduo um meio através do qual Sua vontade possa ser conhecida. Existe um "poder de Deus" chamado a "luz de Cristo" "que procede da presença de Deus e que enche a imensidão do espaço" (D&C 88:7, 12, 13). Esse poder "dá luz a todo homem que vem a este mundo" e "ilumina cada homem... que dá ouvidos a ela" (D&C 84:46). A promessa é que qualquer que ouvir e obedecer a inspiração desse poder será levado até Deus e eventualmente à plenitude do Evangelho de Jesus Cristo (v. D&C 84:47-48; Moroni 7:16-20). Consequentemente, àqueles que se arrependem e são batizados será dado um dom adicional - o dom do Espírito Santo. Esse dom pode conceder revelação pessoal tal como todos os outros dons maravilhosos do Espírito de que falam as escrituras.

Se qualquer pessoa quiser saber se saber sobre a veracidade tanto da Bíblia, quanto do Livro de Mórmom ou quaisquer outras escrituras, deverá ler, ponderar e orar a Deus perguntando à Ele se estes escritos são verdadeiros. E Ele revelará sua verdade.


Tiago 1:5 e 6

5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

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