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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Revista A Liahona - Saiba um pouco mais sobre

1 de janeiro de 2000— Pela primeira vez, todas as quarenta e duas edições da Revista Internacional da Igreja em vários idiomas levam o título de Liahona.



A Liahona é uma publicação mensal de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que contém mensagens da presidência da igreja, experiências inspiradoras relatadas pelos membros, mensagens para os jovens e um encarte para as crianças.

A Liahona é distribuída por meio eletrônico e por assinatura, tanto para membros da igreja quanto para não membros, no Brasil e em vários outros países.

A revista dedica-se a publicar ensinamentos da Primeira Presidência da igreja e de suas autoridades gerais.

Existe ainda uma seção de notícias, cartas e um suplemento infantil chamado O Amigo, publicado em dez das doze edições da revista. O Amigo só não é distribuído nos meses em que A Liahona publica a transcrição na íntegra da Conferência Geral da Igreja, que acontece normalmente Abril e em Outubro e é publicada nos meses consecutivos (Maio e Novembro).

De um modo geral, A Liahona publica conteúdo muito próximo da revista mensal Ensign distribuida nos Estados Unidos da América, embora A Liahona também seja publicada em inglês.
Uma curiosidade sobre a revista é que a mesma já teve o nome de Tambuli e no Brasil havia uma revista oficial da Igreja com o nome de "A Gaivota", a primeira revista da Igreja no Brasil, que foi publicada em 1º de janeiro de 1948, a qual foi alterada o nome para A Liahona.

A Liahona é publicada em mais de 51 idiomas. 

Sobre a palavra "Liahona"

A Liahona era um objeto que Deus deu a Leí, um profeta do Livro de Mormon, e a sua família como um guia. A primeira menção à Liahona foi em 1 Néfi 16:10, onde lemos: “E aconteceu que meu pai se levantou pela manhã e, saindo à porta da tenda, notou, com grande espanto, que havia no chão uma esfera esmeradamente trabalhada; e era feita de latão puro. E no seu interior havia duas agulhas; e uma delas indicava-nos o caminho a seguir no deserto”.

A Liahona foi descrita como uma esfera feita de latão puro, com dois ponteiros, similar a uma bússola. Na língua de Leí, “Liahona” significou “bússola”. Entretanto a Liahona diferiu de uma bússola porque ela trabalhava somente se Leí e sua família exercessem a devida fé. Em Alma 37:40 lemos: “E funcionava para eles segundo a fé que tinham em Deus; portanto, se tinham fé para acreditar que Deus poderia fazer com que aquelas agulhas lhes indicassem o caminho, eis que assim sucedia; portanto eles conseguiram esse milagre, assim como muitos outros milagres realizados pelo poder de Deus dia após dia.

Receberam também instruções com a Liahona. Em 1 Néfi 16: 29 diz que havia um lugar na parte externa da Liahona onde a escrita parecia mudar de tempos em tempos. Diz: “E havia também sobre eles uma escrita nova que era simples de ser lida e dava-nos entendimento sobre os caminhos do Senhor; e era escrita e mudada de tempos em tempos, de acordo com nossa fé e a atenção que lhe dávamos. E assim vemos que, por meio de pequenos recursos, pode o Senhor realizar grandes coisas”.

A Liahona passou de Leí para seu filho Néfi (2 Néfi 5:12), e então de geração em geração até Mosias, que deu a seu filho Benjamin. A Liahona continuou passado por gerações através dos profetas até que chegou a Moroni, o último profeta Nefita. No quinto século d.C, Moroni escondeu a Liahona em um monte junto com as placas contendo o registro do Livro de Mórmon. Em 1823, o Profeta Joseph Smith recebeu por meio de revelação onde deveria encontrar esses artigos. Três homens escolhidos para servir de testemunhas especiais das placas de ouro (David Whitmer, Oliver Cowdery e Martin Harris) também viram a Liahona ( Doutrina e Convênios17:1).

A palavra Liahona tem um simbolismo muito grande para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. É usada frequentemente para passar a idéia de retidão, permitindo que o Pai Celestial seja nosso guia, e toda outra bússola figurativa deve apontar para Cristo. Este também é o nome dado à revista internacional da Igreja. Este simbolismo origina-se de um discurso escrito no Livro de Mórmon por um profeta chamado Alma para seu filho Helaman. Alma diz:

“E agora, meu filho, tenho algo a dizer a respeito daquilo que nossos pais chamam de esfera ou guia – ou que pais chamaram de Liahona, que é, por interpretação, uma bússola; e o Senhor preparou-a. E eis que nenhum homem poderia fazer uma obra tão esmerada. E eis que foi preparada para mostrar a nossos pais o caminho que deveriam seguir no deserto. E funcionava para eles segundo a fé que tinham em Deus; portanto, se tinham fé para acreditar que Deus poderia fazer com que aquelas agulhas lhes indicassem o caminho, eis que assim sucedia; portanto eles conseguiram esse milagre, assim como muitos outro milagres realizados pelo poder de Deus, dia após dia. Todavia, porque esses milagres se efetuavam por meio de coisas pequenas, foram-lhes manifestadas obras maravilhosas. Eles foram negligentes e esqueceram-se de exercitar sua fé e diligência; então essas maravilhosas obras cessaram e eles não progrediram em sua jornada. Portanto se demoraram no deserto, ou seja, não seguiram um caminho direto e sofreram fome e sede por causa de suas transgressões. E agora, meu filho, eu desejaria que compreendesses que essas coisas não deixam de possuir um simbolismo; pois como nossos pais foram negligentes em prestar atenção a essa bússola (ora, essas coisas eram materiais), não prosperaram; o mesmo se dá com as coisas espirituais. Pois eis que não é tão fácil dar ouvidos à palavra de Cristo, que te apontará um caminho reto para a felicidade eterna, como o foi para nossos pais dar atenção a essa bússola, que lhes apontava um caminho reto para a terra prometida. E pergunto agora: Não há nisto um simbolismo? Pois tão certamente quanto este guia trouxe nossos pais para a terra prometida por terem seguido seu curso, também as palavras de Cristo, se lhes seguirmos o curso, nos conduzirão para além deste vale de tristezas, a uma terra de promissão muito melhor. Oh, meu filho, não sejamos negligentes por ser fácil o caminho, pois isso sucedeu com nossos pais; porque assim lhes foi preparado, para que, se olhassem, pudessem viver; e a mesma coisa se dá conosco. O caminho está preparado e, se olharmos, poderemos viver para sempre” (Ama 37:38 – 46).

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