Deputado republicano de origem suíça e membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Wally Herger co-preside o grupo parlamentar "Amigos da Suíça".
Na corrida para a Casa Branca, ele apoia o candidato republicano Mitt Romney.
Mas estima que, apesar dos enormes problemas nos Estados Unidos, Barack Obama poderá ser reeleito à presidência.
Neto de imigrantes suíços originários do cantão de Uri, Wally Herger é deputado de uma circunscrição rural no norte da Califórnia desde 1987 e entrou para a Igreja SUD quando tinha 20 anos de idade.
Vejam trechos da entrevista feita pela swissinfo.ch.
- swissinfo.ch: Qual é o candidato republicano à Casa Branca que o senhor apoia?
W.H.: Eu gosto de todos os candidatos republicanos, mas daria meu apoio a Mitt Romney. Frente à sua experiência no desenvolvimento e na reestruturação de empresas de baixo desempenho, frente à maneira como ele conseguiu transformar os Jogos Olímpicos de Salt Lake City (endividados) em um sucesso financeiro, é o tipo de pessoa que nós precisamos.
- swissinfo.ch: O senhor é mórmon como Mitt Romney. Segundo as pesquisas de opinião, inúmeros americanos, incluindo também republicanos, consideram a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias como uma seita e dizem que não votariam em M. Romney, pois ele é mórmon. Ele será capaz de superar esse obstáculo?
W.H.: Sim, eu creio. Lembro-me que quando John Kennedy se apresentou, havia preocupações pelo fato dele ser católico. Alguns pensavam que não seria possível confiar nele e, portanto, ele ganhou. Penso que, no final das contas, os americanos serão justos e julgarão cada candidato, questionando se ele será um bom presidente ou não.
- swissinfo.ch: Barack Obama herdou problemas muito difíceis e sua popularidade está, hoje em dia, tão baixa como a de Jimmy Carter no mesmo estágio do seu primeiro e último mandato. O presidente poderá ganhar as eleições?
W.H.: Absolutamente. O candidato à reeleição sempre é o favorito, forçosamente. Penso que se ele for reeleito, será um desastre para nós. Seus três primeiros anos no poder resultaram em um colapso total no plano econômico. Ele chegou afirmando que iria impedir que o desemprego chegasse à marca de 8%. Hoje já temos 9% durante praticamente toda a sua presidência.
Quanto à dívida, ela aumentou de 3 a 4 trilhões de dólares desde a sua chegada ao poder. Mas temos também a sua política de forma geral. Falando disso, não há dúvidas que ele ainda conta com muito apoio da opinião pública e o fato de ser um candidato à reeleição o favorece.Fonte: www.swissinfo.ch
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