Um novo e importante estudo sobre religião na América tem, entre outras coisas, uma boa mensagem que deve ser divulgada sobre os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Recentemente publicado, sob o título “American Grace: How Religion Divides and Unites Us” (A Graça Americana: Como a Religião nos Une e Separa), este trabalho, dirigido pelos estudiosos Robert Putnam e David Campbell, produz informações valiosas sobre a natureza e os efeitos sociais da religião americana.
Analisando em profundidade o resultado dos inquéritos, os autores do estudo afirmam que, em muitos aspectos, a religião na América exerce uma influência saudável na sociedade daquele país – uma influência que tipicamente promove a generosidade, confiança, boa vizinhança e empenho cívico.
E a apesar dos Santos dos Últimos Dias (também conhecidos como mórmons) serem uma parte relativamente pequena da sociedade americana, o estudo revela que desempenham um papel notável na vida religiosa dos americanos.
E a apesar dos Santos dos Últimos Dias (também conhecidos como mórmons) serem uma parte relativamente pequena da sociedade americana, o estudo revela que desempenham um papel notável na vida religiosa dos americanos.
Entre as conclusões do estudo que têm a ver com os membros da Igreja de Jesus Cristo SUD ressaltam as seguintes ideias:
- Os membros SUD são dos grupos religiosos mais devotos da América.
O estudo observou uma métrica complexa de “religiosidade” que media os níveis de observância religiosa, a força das convicções religiosas acerca de Deus e da respectiva fé e do grau atribuído à forma como sentem que a sua religião é pessoalmente importante. Como um grupo, os membros da Igreja registaram um alto nível de “religiosidade” (American Grace, páginas 23-24)
- Os membros SUD estão entre os grupos que têm maior probabilidade de manter a fé obtida na infância ao longo da vida adulta.
Numa altura em que na América muitas pessoas abandonam a religião que professavam na infância e adolescência e a mudança entre diversos credos se torna cada vez mais comum, o estudo indica que os indivíduos que cresceram como Santos dos Últimos Dias estão entre aqueles que têm uma probabilidade mais forte de manterem a sua fé. (páginas 137-138)
- Os membros SUD são doadores fora do normal.
Uma das grandes conclusões do estudo é o facto de que, de modo geral, a religião na América contribui para as atitudes e virtudes cívicas, o altruísmo e a boas relações de vizinhança. Dados dos estudo indicam no entanto que colectivamente os Mórmons estão entre aqueles que mais doam para caridade na América, usando os seus meios e tempo, tanto em causas religiosas como não religiosas. (página 452).
- Os membros SUD são amigáveis para com outros grupos religiosos.
O estudo também salienta que os membros da Igreja estão entre aqueles que são mais amigáveis com pessoas pertencentes a outras religiões. Apesar de a América ser bastante pluralista e tolerante, os autores do estudo enfatizam que os americanos estão divididos pela religião e são por isso são susceptíveis à discórdia religiosa. De facto os diversos grupos religiosos e não religiosos na América tem sentimentos diversos entre si. Apesar dos dados mostrarem que os membros SUD estão entre aqueles que são vistos de forma mais desfavorável por diversos grupos religiosos, eles mesmos têm uma visão relativamente positiva em relação aos membros doutras confissões, incluindo os que não se consideram cristãos. (páginas 505-508)
- Os membros SUD são aqueles que mais acreditam que existe uma única religião verdadeira, mas também acreditam que as pessoas de outras confissões podem alcançar a salvação ou chegar ao “céu”.
Os autores Putnam e Campbell concluíram que apesar de muitas religiões americanas reclamarem para si serem a única “verdadeira” religião, poucos crentes acreditam mesmo que exista “uma religião verdadeira”. De todas as religiões na América, os mórmons fazem parte do grupo que afirma que são a igreja “verdadeira”. (página 546). No entanto, no que pode parecer um paradoxo para aqueles que estão pouco familiarizados com o “mormonismo”, dados do estudo indicam também que, a par dos membros da Igreja acreditarem que há “uma religião verdadeira”, também são o mais convencido de todos os grupos religiosos que as pessoas que não pertencem à sua fé – incluindo as que não são cristãs – podem “ir para o céu” ou alcançar a salvação (páginas 535-537). Mesmo que este seja um sentimento comum em todos os crentes americanos é, de acordo com o estudo, mais forte entre os Santos dos Últimos Dias.
Informação sobre o livro:
Robert D. Putnam and David E. Campbell, American Grace: How Religion Divides and Unites Us (New York: Simon and Schuster, 2010)
Blog sobre o estudo (em inglês):
http://americangrace.org/blog/
Robert D. Putnam and David E. Campbell, American Grace: How Religion Divides and Unites Us (New York: Simon and Schuster, 2010)
Blog sobre o estudo (em inglês):
http://americangrace.org/blog/
Nota: o conteúdo dos sites externos não reflecte as práticas, doutrinas e ensinamentos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
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