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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Conheçam a Trajetória de Mitt Romney, o Mórmon Candidato que Enfrentará Obama

O republicano e membro d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Mitt Romney será o candidato que tentará tirar de Barack Obama a presidência dos Estados Unidos.

Os republicanos escolheram Mitt Romney para concorrer contra Barack Obama pela presidência dos Estados Unidos. Ele é o candidato à presidência por excelência. Rico e casado com a mesma mulher há mais de 40 anos, ele construiu uma carreira estelar no setor privado antes de entrar para a política.

Praticamente à prova de escândalos, o republicano teve apenas um cargo político, como governador do Estado de Massachusetts, antes de virar pré-candidato à presidência em 2008. Naquele ano, ele perdeu a nomeação do partido para o então senador John McCain. Mas assim que o atual presidente americano, Barack Obama, assumiu o cargo em janeiro de 2009, Romney começou a preparar sua candidatura para as eleições deste ano.

Com traços elegantes e os cabelos grisalhos praticamente imóveis, Romney se parece com alguns atores de Hollywood que já viveram o papel de presidente perfeito no cinema (uma mistura de Martin Sheen com Bill Pullman, talvez). Mas há uma qualidade que o republicano parece não ter: carisma.

O professor da Universidade de Harvard, David Gergen, que foi conselheiro dos presidentes americanos Richard Nixon (1969-1974), Gerald Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989) e Bill Clinton (1993-2001), considera esse o grande problema do republican. “Mitt Romney tem problemas para se conectar com as pessoas. Alguns políticos têm essa conexão natural, como Clinton ou Reagan. Mas Romney está mais para o time dos homens de sucesso que não conseguem transferir facilmente uma carreira fantástica para a vida pública”, disse.

O analista político Charlie Cook discorda que essa falta de conexão seja um problema tão grande.

“Romney não é carismático, mas as pessoas confundem carisma com índices de aprovação. E Romney inspira seriedade e responsabilidade. Em épocas de crise econômica, é isso que os eleitores procuram em um candidato”, disse.

Willard Mitt Romney nasceu em 1947 em Michigan. Seu pai, George, foi governador de Michigan e pré-candidato republicano nas eleições presidenciais de 1968.

Aos 65 anos, Romney tem cinco filhos, 16 netos e, segundo a sua declaração de renda de 2011, patrimônio de mais de US$ 200 milhões.

Quando era jovem, Romney trabalhou por dois anos como missionário mórmon na França, antes de estudar direito e administração em Harvard. Sempre muito ligado à religião, foi Bispo e Presidente de Estaca da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, além de ter servido como missionário na França, onde converteu muitos franceses ao mormonismo. Enquanto a sua carreira crescia a passos largos na empresa de consultoria Bain&Company.

Romney foi um dos fundadores da empresa de investimento Bain Capital, onde trabalhou até 2001, quando assumiu a organização das Olimpíadas de Inverno de Salt Lake City. Os Jogos Olímpicos foram um sucesso e o catapultaram para a vida pública. Em 2002, Romney foi eleito governador de Massachusetts, defendendo ser um pragmático centrista.

Uma das principais políticas desenvolvidas por ele durante os quatro anos no governo foi um sistema estadual de saúde pública. Essa lei se transformou em uma fonte de elogios para seus partidários e uma fonte de críticas para os republicanos conservadores, pois serviu como base para a lei federal de saúde pública do governo Obama. Em 2006, Romney não tentou se reeleger porque já havia decidido se candidatar para a presidência dos país.

“É uma situação extremamente complicada. Ao mesmo tempo em que Romney tem de defender seus quatro anos como governador, e a política de saúde pública como a sua maior vitória, tem de atacar a reforma de saúde pública de Barack Obama, que é odiada pelos republicanos radicais”, disse Justin Philips, professor de política da Universidade de Columbia. “Ele corre o risco de não conquistar o voto dos republicanos de centro-direita e acabar perdendo o voto dos conservadores”, disse.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é neutra politicamente e não apoia candidatos ou partidos políticos. 

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