A Prefeitura de Manaus promoveu, no último sábado (dia 18), uma série de atividades de Educação em Saúde que marcam o encerramento do cronograma de intensificação das ações de controle da dengue, nos bairros São José e Jorge Teixeira, zona Leste da cidade. O objetivo do evento era alertar a comunidade sobre a importância de manter as medidas que evitam a proliferação das larvas do mosquito, especialmente nas residências. “Concluímos a programação, mas a rotina da vigilância epidemiológica no combate ao vetor continua. A participação da população é indispensável para a redução da incidência da doença nestes locais”, salientou o secretário municipal de Saúde, Francisco Deodato.
Ao final do cronograma, iniciado no dia 1o deste mês, a equipe de agentes do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEAM) da Semsa, visitarão pelo menos 22 mil imóveis, nos dois bairros, frisa Deodato. Até a última quinta-feira (16), os agentes visitaram 16 mil residências e comércios, com eliminação de focos e tratamento de depósitos que podem funcionar como criadouros do mosquito. As atividades tiveram início com 80 agentes e, nesta última semana, tiveram a participação de 750 pessoas, entre servidores e parceiros. No último levantamento realizado pela Semsa, São José e Jorge Teixeira foram os dois bairros que apresentaram maior Índice de Infestação Predial (IPP) pelo mosquito transmissor da doença.
De acordo com o técnico do DVEAM, Davi de Souza, que coordenou as atividades, o encerramento foi dividido em dois momentos. No São José, foram dadas orientações aos moradores sobre como eliminar os focos do mosquito. Esta ação foi realizada, no horário de 8h às 12h, por 25 servidores, entre agentes de endemias e de educação em saúde, em parceria com 250 membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que foram treinados, no último dia 12, para realização desta atividade.
Já no Jorge Teixeira, a partir das 8h, outros 250 agentes de endemias estiveram envolvidos em uma caminhada pelas principais ruas e avenidas do bairro, com auxílio de um carro volante. Durante o percurso, 7 mil folders foram distribuídos à comunidade. No material informativo, constavam medidas simples de combate à doença, como evitar o acúmulo de lixo, manter depósitos, como camburões e caixas d’água, sempre bem tampados, evitar água parada em vasos de plantas e outros tipos de utensílios que pudessem favorecer a reprodução do mosquito.
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Reportagem – Adyam Litaiff e Terezinha Torres
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