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sábado, 29 de outubro de 2011

Em intercâmbio pelo México, Jovem SUD, torcedora do Tritões é presença constante no Pan-americano de Guadalajara

Além dos parentes dos atletas, Nayara Evelyn Souza Soares é a única representante do Espírito Santo na torcida pelos capixabas


O mundo é mesmo pequeno. Imagine a cena: o repórter se acomoda na tribuna de imprensa para acompanhar mais uma partida de handebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e, de repente, acredita estar vendo, vestida com uma camisa do Brasil, uma torcedora do Vila Velha Tritões, time de futebol americano. "Deve ser o efeito da altitude".

Mas não. De que se tem notícia, Nayara Evelyn Souza Soares, irmã de Chris, jogador dos Tritões, é a única representante do Espírito Santo nas arquibancadas pan-americanas, sem considerar, é claro, os pais de Drielly Daltoé, da seleção de conjunto da ginástica rítmica, e de Vinícius Teixeira, da seleção de handebol. Os atletas capixabas foram se despedindo do Pan, mas ela segue curtindo.

"Já vi jogos de handebol masculino, de futebol feminino, fui ao treino do basquete e tenho ingressos para o judô. Tenho ido às competições que posso, mas não está fácil encontrar ingressos. Ouvi dizer que várias empresas compraram e deram aos funcionários, mas parte do povo não vem. Não há bilhetes à venda, mesmo com alguns vazios que a gente vê nos ginásios", diz Nayara.

A estudante de 20 anos, como conta, não veio a Guadalajara para ver o Pan, mas num intercâmbio universitário:

"Faço publicidade no Estado e estou há dois meses na UAG, universidade daqui. Ficarei até dezembro. Nem sei como meus pais (Carlão e Lucinha) deixaram. Pensei: 'Vamos subir para as colinas porque o mundo deve estar acabando'", brinca.

Nayara é uma figura. Quis estudar em Guadalajara mesmo sem dominar totalmente o idioma. "Vi um anúncio em 2010 da bolsa, mas sem saber nada de espanhol, não consegui passar. Aí, reforcei meu espanhol lendo Dom Casmurro e ouvindo Maná, e funcionou (risos). Mesmo assim, quando cheguei, preferi não me arriscar a falar muito. Não falava nada. Agora, tá mais tranquilo", conta.

E para piorar a situação, a casa em que iria ficar já não estava mais disponível. "Tive que ficar na casa do bispo da minha igreja (mórmon - Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) por uns dias. Foi complicado. Mas valeu a pena. Guadalajara é muito legal, ainda mais com o Pan", completa a "décima quarta capixaba no Pan", antes de se juntar ao resto da torcida para gritar "Brasil", claro, em bom português.

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