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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Saiba mais sobre a BYU Jerusalém Center - A universidade da Igreja de Jesus Cristo na Terra Santa


A BYU Jerusalém Center é o campus da Universidade Brigham Young na Terra Santa. A Universidade BYU é de propriedade d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Os alunos se inscrevem no campus da BYU, em Provo, Utah, e viajam para a Terra Santa, vivendo no campus de Jerusalém programas que se estendem por cerca de quatro meses. Os alunos estudam um currículo que se concentra nos estudos sobre Antigo e Novo Testamento, além do antigo e o moderno Oriente Médio, e os idiomas hebraico e árabe. Além do estudo em sala de aula, também há tours na cidade de Jerusalém.

O Centro está localizado no Monte Scopus, com vista para o Monte das Oliveiras e para a cidade velha, em um belo edifício. São 11.612,88 metros quadrados de uma estrutura de oito andares, com cinco hectares de jardins paisagísticos. Os primeiros cinco andares tem dormitórios e apartamentos para até 160 alunos. Os dormitórios acomodam quatro pessoas, com espaço amplo de estudo e banheiro privado. Cada um destes quartos tem uma sacada com vista para a Cidade Velha. No sexto andar tem uma lanchonete, salas de aula, laboratórios de informática e um ginásio. Escritórios administrativos e sala de professores estão localizados no sétimo nível, com um auditório para 250 lugares. A entrada principal está no oitavo andar, que também contém um auditório para recitais, e eventos especiais, com órgão, sala de aula, bibliotecas, escritórios, um teatro de cúpula, e uma área de recurso de aprendizagem.

História da BYU Jerusalém Center


Os planos para construir um centro para estudantes da BYU foram anunciados pelo então Presidente d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dais, Spencer W. Kimball, em 1979. Em 24 de outubro de 1979, o Presidente da Igreja Spencer W. Kimball visitou Jerusalém para dedicar o Parque Orson Hyde Memorial Gardens, localizado no Monte das Oliveiras. (Conheça o Parque Orson Hyde no Monte das Oliveiras clicando aqui) A igreja tinha doado dinheiro para embelezar a área de Jerusalém, e as autoridades do governo de Jerusalém estavam presentes na ocasião. Foi nessa dedicação que o Presidente Kimball anunciou a intenção da igreja de construir um centro para estudantes da BYU na cidade. Em 1984, a igreja obteve um contrato de concessão de terra por 49 anos e começou a construção. A posição de destaque do centro de estudos sobre o horizonte de Jerusalém rapidamente trouxe protestos de conservadores religiosos de Israel. Os protestos contra a construção do BYU Jerusalém Center obtiveram projeção nacional e até mesmo internacional. Depois de várias comissões de investigação do parlamento israelense o tema foi revisto e debatido, e as autoridades israelenses decidiram permitir a construção do centro em 1986. O centro foi inaugurado em Maio de 1988 e foi dedicado pelo Presidente Howard W. Hunter em 16 de maio de 1989. O centro não admitiu alunos de 2001 a 2006, devido a questões de segurança durante a Segunda Intifada, mas continuou a oferecer tours para os visitantes e concertos semanais.


Controvérsias durante sua construção

Por causa de sua localização privilegiada em Jerusalém, a construção foi rapidamente notada, e isso provocou uma grande controvérsia em Israel e no mundo judaico em 1985. Os judeus ortodoxos lideraram uma oposição, e sua principal preocupação era que o prédio não fosse somente utilizado como uma escola, mas como um centro de esforços missionários mórmons em Jerusalém. Os judeus ortodoxos alertaram para um "holocausto espiritual". 

A Igreja argumentou que não tinham presença na área de Jerusalém e nem ligações históricas com a terra. O grupo de judeus ortodoxos espalharam avisos através de cartas, jornais e de televisão que os missionários mórmons converteriam judeus em toda a cidade.

Os avisos na mídia levaram a protestos nas ruas e manifestações. Apesar da intensidade da oposição, em nenhum momento os protestos se tornaram fisicamente violentos. Depois de várias investigações e votações no parlamento israelense (Knesset), um subcomitê do solicitou que a Igreja SUD emitisse uma promessa formal de não iria fazer proselitismo entre os judeus em Jerusalém. Alguns israelenses consideraram a promessa como discriminatória, pois nenhuma outra igreja cristã havia sido obrigada a fazer isso em Jerusalém. Os líderes da igreja, no entanto, concordaram em cumprir a promessa e enviaram um comunicado formalmente assinado logo depois. 

Além da promessa de não fazer proselitismo, a BYU começou uma campanha de relações públicas para informar o público sobre as suas intenções do centro como uma escola e um local de encontro para aqueles que já são santos dos últimos dias. Os anúncios foram divulgados em jornais locais, revistas e na televisão, além de programas de rádio. Em 1986, o Knesset aprovou a conclusão do centro.

As instalações da BYU Jerusalém são abertas ao público?

As instalações do Centro de Jerusalém estão disponíveis apenas para estudantes de tempo integral formalmente matriculados em um programa da BYU Jerusalem Center. Para os interessados ​​em visitar o edifício, é disponibilizado um passeio de 45 a 60 minutos. O passeio inclui uma apresentação de vídeo , um recital de dez minutos, um passeio pelo oitavo andar e pelos jardins do BYU Jerusalem Center. Para agendar uma visita ou para obter informações sobre a disponibilidade de turismo, entre em contato com o pessoal de hospedagem no Centro ligando para o telefone: 011-972-2-626-5666.

Curiosidades

A BYU Centro de Jerusalém desempenha um papel importantíssimo na investigação dos Manuscritos do Mar Morto, em cooperação com a Fundação do Mar Morto de Jerusalém. Eles desenvolveram um abrangente banco de dados em CD-ROM sobre os conteúdos dos papiros, permitindo que os pesquisadores em todo o mundo tivessem a possibilidade de estudá-los.

Existe um mito de que o campus da BYU em Jerusalém seja um "templo da Igreja" disfarçado e que um dia, antes da segunda vinda, seria o mesmo revelado pelo presidente da Igreja, entretanto isso passa somente de um boato e que não tem qualquer fundamento ou apoio da Igreja.

No vídeo abaixo, Testemunhas Especiais de Jesus Cristo, o primeiro testemunho do Pres. Gordon B. Hinckley, foi gravado na BYU Jerusalém Center, observem:

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