Este não é um site oficial d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Participem enviando notícias pelo e-mail murilovisck@yahoo.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mórmons Famosos: O Político Brasileiro Moroni Bing Torgan

Mini Biografia

Moroni Bing Torgan (Porto Alegre, 6 de outubro de 1956) é um político brasileiro. Seus pais são João e Wilma Bing Torgan. É ex-deputado federal pelo estado brasileiro do Ceará

Em sua juventude Torgan participou do Campeonato Brasileiro Nacional de voleibol. Sua bisavó materna estava entre os primeiros membros dos ramos santos dos últimos dias no Brasil em 1938. Moroni se formou pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Direito.

Torgan serviu em uma missão de tempo integral para a Igreja SUD em São Paulo . Seu Presidente da Missão era o Irmão Saul Messias.

Torgan é casado com Rosa Christina De Caldas Torgan e tiveram dois filhos, Mosiah e Jared.

Moroni e Rosa
Na Igreja SUD, Moroni Torgan foi conselheiro na presidência da Missão Brasilia Brasil, conselheiro na presidência da estaca, sumo conselheiro, lider de grupo de sumos sacerdotes e bispo. Rosa Torgan também serviu em lideranças na igreja, como Presidente da Sociedade de Socorro da estaca, Presidente das Moças da Estaca, Conselheira da Presidência da Primaria da Estaca e Ala e serviu missão na Missão Rio de Janeiro. Ela é filha de Wilmar Gastão Pacheco de Olinda e Rosa do Carmo Rodrigues Caldas. 

Antes de sua eleição para o Congresso Nacional , Torgan serviu como presidente da Estaca Fortaleza Brasil. Filiado ao Democratas (antigo PFL), foi autor da proposta de instalação da CPI do Narcotráfico em seu primeiro mandato de deputado federal, em 1991Torgan era o único Santo dos Últimos Dias servindo no Congresso Nacional e considerado o maior político santo dos últimos dias. Sete anos depois, a nova CPI do Narcotráfico desbaratou a quadrilha que usava aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o tráfico de drogas, atingiu em cheio a rede de policiais e traficantes que atuava no Acre - o que resultou na cassação e prisão do deputado federal Hildebrando Pascoal e no indiciamento de outras 26 pessoas. Além disso, começou a desvendar as conexões do crime organizado no Maranhão, Mato Grosso, Campinas (SP) e Rio de Janeiro.

Moroni Torgan teve sua primeira projeção na carreira quando assumiu o posto de delegado de Polícia Federal em Fortaleza e prendeu, em três anos, 500 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Logo tornou-se secretário de Segurança Pública do Ceará, convidado pelo governador Tasso Jereissati, de quem foi vice até ser reeleito para a Câmara, em 1998. Naquela época, já adotava o estilo de enfrentar pessoalmente os criminosos, indo até suas casas para prendê-los.

Missão Lisboa Portugal - Moroni ao fundo
Foi candidato à prefeitura de Fortaleza, capital cearense, em 2000, 2004 e 2008. Na primeira vez, foi derrotado logo no primeiro turno. Na segunda, assumiu a liderança nas pesquisas desde o início de sua campanha, mas foi derrotado no segundo turno pela candidata petista Luizianne Lins. Em 2006, foi candidato ao senado, mas foi derrotado por Inácio Arruda. em 2008, foi derrotado mais uma vez no primeiro turno pela petista Luiziane Lins.

Foi vice-governador do estado do Ceará na gestão de Tasso Jereissati de 1995 a 1998 e eleito deputado federal em três legislaturas.

Atualmente serve como Presidente da Missão Lisboa Portugal de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 



Entrevista a um Jornal Cearense, durante campanha eleitoral em 2008

"Partindo disso, narrou a pobreza da infância vivida no Rio Grande do Sul (RS) no final da década de 50 e estendida pela adolescência. Dificuldade essa marcada, segundo ele, por experiências como as “profissões” de catador de garrafas, ambulante (camelô) e fiscal de ônibus.

Grandes conquistas; novos horizontes. 
Registradas as experiências na rua e dentro dos coletivos,Moroni lembrou do passo seguinte ainda quando mais novo: a conclusão da faculdade de Direito. De acordo com ele, uma jornada dupla difícil de ser superada, pois era fiscal de manhã e tinha de correr para a universidade no período da noite.

Um ano e meio depois disso, mais um desafio ao se deparar com uma pilha de livros que, se tudo corresse como o planejado, o faria ser aprovado num concurso, o levaria para a Academia da Polícia Federal e o formaria como delegado em 1983. Pois bem, tudo saiu como o planejado e o hoje candidato a prefeito de Fortaleza pela terceira vez passou nas provas com apenas 28 anos. A próxima decisão, no entanto, pegou Moroni de surpresa, porque ele teve de atuar como delegado em outra cidade devido à decisão da corporação de se preparar para reforçar o combate ao crime organizado no País.

Foi nesse momento que o Ceará, ele recordou, entrou na sua vida. De uma lista de opções com grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, ele justificou a escolha de Fortaleza devido à simpatia do povo. Mas não que cariocas, paulistas e mineiros não fossem abertos a novos moradores. A fixação de residência aqui se deu, conforme ele, por uma simples questão de afinidade e de cunho pessoal. “Metade da minha família é cearense”, pontuou.

A nova família. 
Casado, Moroni classificou a união com Dona Rosa como o momento mais importante da vida até agora. Isso, porque foi a partir do casamento que ele saiu de casa e começou a viver uma vida independente dos pais em definitivo. O desprendimento foi sem traumas, garantiu ele.

Contudo, não demorou muito para a família Torgan aumentar, pois logo vieram os dois filhos. Ambos planejados, nascidos no Ceará e que, só de tocar no assunto, fizeram Moroni remeter à lembrança de que o nascimento do primeiro se deu quando ele estava encerrando o expediente de trabalho. “Saí direto para o hospital para poder acompanhar o parto. Ver meu filho nascer me deu a sensação de continuidade da vida, que, no fim de tudo, é o mais importante. Nada vale mais do que isso”, descreveu.

Em seguida, indicou com o mesmo grau de importância os momentos vividos junto da família quando os herdeiros eram mais novos e as reuniões de fim de semana eram feitas rigorosamente. “Conversávamos como amigos e, para mim, não tem lugar onde a gente seja mais feliz do que com a família. Mas infelizmente muita gente não tem isso”, ponderou.

O primeiro frio na espinha. 
Já como delegado-chefe do setor de entorpecentes da Polícia Federal de Fortaleza e depois de ter passado pela Polícia Fazendária do Estado, Moroni admitiu ter sentido medo em algumas de suas operações. Para O Estado, ele relatou uma que disse ter sentido um frio na espinha quando se viu envolvido numa atividade feita em meados de 1986 no município de Tauá.

A sensação foi causada de madrugada e quando um carro clandestino se aproximou de suas equipes. “Estávamos fazendo uma barreira quando um Alfa Romeu daqueles fabricados no Brasil se aproximou, com os faróis desligados, e veio na nossa direção. Algo me disse que ali tinha perigo e eu pedi para todos se afastarem porque eu assumiria a abordagem. Me aproximei, o vidro foi baixado e dentro do veículo tinham três homens. Pedi para eles colocarem as mãos numa posição que eu pudesse ver, mas nenhum me obedeceu. Então, fiquei de arma em punho e repeti a ordem. Só assim fui atendido”, descreveu.

”Mas o problema não foi esse. Teve mais tensão. Ordenei que abrissem a porta do carro e o motorista fez isso. Quando notei as laterais do banco, vi uma arma de cada lado e tentei manter a frieza. De repente, ele disse: ‘doutor, o senhor é safo. Vou lhe contar uma coisa: a gente aqui tinha combinado de furar essa barreira e meter bala em quem estivesse pela frente. Só não vou fazer isso porque senti firmeza no senhor’”, encerrou, complementando que, ao checar a “ficha” do motorista-réu-confesso, descobriu um total de 23 homicídios e se deu conta de que realmente tinha posto a vida em risco.

Fé. 
Moroni informou que duas coisas o fizeram permanecer na linha de lutar contra a bandidagem: a família, que, mesmo com o perigo constante, sempre o apoiou; e a religião, dita por ele como algo fundamental para fazer com que o ser humano tenha uma conduta correta e solidária diante dos outros.

Nesse momento, o candidato citou dois trechos da Bíblia, que, para ele, o definem muito bem: João 15:13 e Matheus 16:26. “Sempre tive muita fé e acreditei em Deus, mas, muitas vezes, vejo o homem material superando o homem espiritual e se trocando por mixaria”, lamentou, afirmando seguir os ensinamentos do livro sagrado e elencando casos vividos enquanto secretário de Segurança Pública que, segundo disse, o deixaram ainda mais religioso. Casos esses de ameaças de morte e que reincidiram no cargo de deputado federal na época em que foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas.

Torgan falou que lê a Bíblia e faz orações diariamente. No entanto, ponderou que, mesmo acreditando muito em Deus, não impõe seus posicionamentos mórmons a ninguém. “Acredito no livre arbítrio e deixei isso claro inclusive para os meus filhos”, prosseguiu.

Sobrepeso. 
Depois da retrospectiva de vida, Moroni disse não se arrepender de nada que fez e lamentou apenas uma coisa: “estar acima do peso e não poder mais jogar vôlei, como antes eu costumava fazer”. O comentário, claro, veio acompanhado de uma gargalhada e de um gole no copo de refrigerante, colocado na mesa durante o bate-papo por uma militante democrata.

Mantendo a descontração e ouvindo o riso do fotógrafo da equipe entre o clique e os disparos do flash, ele também comentou a correria gerada pela campanha. “Tempo livre? Nesses três meses, a vida pessoal perde e o tempo que tenho pra mim é para dormir. Mas gosto de ver filmes de vez em quando e de jogar tênis, que não requer tanto corpo atlético quanto o vôlei”, respondeu, dando outra risada, garantindo que é um cidadão feliz em todos os aspectos.

Entrevista à TV Jangadeiro em 2010

Em entrevista à jornalista Kézya Diniz no programa "Primeiro Plano", Moroni Torgan diz que vai deixar a política para se dedicar a uma missão religiosa em Portugal. O democrata é membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. "Eu não posso renegar os meus valores", justifica, afirmando ainda que não fez planos para depois que cumprir a missão de três anos no exterior. Sobre o assunto, afirma que " Deus é quem sabe". Na terceira tentativa de se eleger prefeito de Fortaleza, Moroni conquistou mais de 295 mil votos e mesmo com o capital político adquirido ao longo dos 21 anos de vida pública, ele diz que a decisão já está tomada. "Muitos dizem que eu tinha uma eleição de deputado certa e estava deixando isso porque acreditava, e é exatamente isso, porque não é só com política que se muda a vida das pessoas, com a fé a gente consegue mudar e melhorar a vida das pessoas", defende. Moroni afirma ainda que se a eleição fosse hoje, com os problemas de infra-estrutura e de gestão enfrentados pela atual prefeita, Luizianne Lins, seria "possível" um outro resultado "porque a facilidade com que foi feita uma ilusão para a população foi muito grande. (..) Não é critica eleitoral porque não tem mais eleição, é a crítica que quer construir", justifica. Em ritmo de despedida, Moroni agradeceu a todos os correligionário e a população pela confiança depositada no político, e fez um apelo ao poder público. "Quero fazer um apelo aqui, não tem mais candidato, não tem nada disso, eu só quero fazer um apelo ao poder público para que una a nossa sociedade, dê credibilidade em torno da solução desses problemas", disse. Sobre o Democratas no Ceará, Moroni diz que o partido "vai ficar em boas mãos" com Chiquinho Feitosa no comando da sigla e que deve manter a "independência" sem perder de vista a importância de "conversar com todo mundo".

Fontes: www.eleicoesceara.com.br/noticias/noticias_fortaleza/moroni_torgan/1394.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Moroni_Bing_Torgan

Um comentário:

  1. Feliz e o homem que esta neste mundo para servir Luiz mauro cardoso e-mail luiz.mauro09@gmail.com

    ResponderExcluir

Related Posts with Thumbnails