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domingo, 27 de junho de 2010

27 de junho - Este dia na História da Igreja - Assassinato de Joseph Smith, o Profeta de Deus

Quinta-feira, 27 de junho de 1844. Uma turba assassina Joseph e Hyrum Smith no cárcere de Carthage. John Taylor, uma testemunha do martírio declara num relato que se encontra na seção 135 de Doutrina e Convênios: “PARA selar o testemunho deste livro e do Livro de Mórmon, anunciamos a morte de Joseph Smith, o Profeta, e de Hyrum Smith, o Patriarca. Foram eles assassinados na cadeia de Carthage, no dia 27 de junho de 1844, perto das cinco horas da tarde, por uma turba composta de 150 a 200 pessoas armadas e pintadas de negro. Hyrum foi atingido primeiro e caiu calmamente, exclamando: Sou um homem morto! Joseph Smith saltou da janela e foi morto a tiros na tentativa, exclamando: Ó Senhor meu Deus! Depois de mortos, ambos foram brutalmente baleados, recebendo cada um quatro balas. (V.1)
Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele. No curto espaço de vinte anos trouxe à luz o Livro de Mórmon, que traduziu pelo dom e poder de Deus, e foi o instrumento de sua publicação em dois continentes; enviou a plenitude do evangelho eterno, que o livro continha, aos quatro cantos da Terra; trouxe à luz as revelações e mandamentos que compõem este livro de Doutrina e Convênios e muitos outros sábios documentos e instruções para o benefício dos filhos dos homens; reuniu muitos milhares de santos dos últimos dias, fundou uma grande cidade e deixou fama e nome que não podem ser destruídos. Viveu grandiosamente e morreu grandiosamente aos olhos de Deus e de seu povo; e como a maior parte dos ungidos do Senhor na antigüidade, selou sua missão e suas obras com o próprio sangue; o mesmo fez seu irmão Hyrum. Em vida não foram divididos e na morte não foram separados!(V.3)
Quando Joseph foi a Carthage para entregar-se às pretensas exigências da lei, dois ou três dias antes de seu assassinato, ele disse: “Vou como um cordeiro para o matadouro; mas estou calmo como uma manhã de verão; tenho a consciência limpa em relação a Deus e em relação a todos os homens. Morrerei inocente e ainda se dirá de mim: foi assassinado a sangue frio.”—Naquela mesma manhã, depois de Hyrum preparar-se para partir—dir-se-á, para a chacina? sim, pois assim aconteceu—ele leu o seguinte parágrafo, quase no fim do capítulo doze de Éter, no Livro de Mórmon, e dobrou a página para marcá-la: (V.4)
E aconteceu que eu orei ao Senhor a fim de que ele desse graça aos gentios, para que tenham caridade. E aconteceu que o Senhor me disse: Se eles não têm caridade, a ti isso não importa; tu tens sido fiel; portanto tuas vestes se tornarão limpas. E porque viste a tua fraqueza, serás fortalecido até que te sentes no lugar que preparei nas mansões de meu Pai. E agora (...) despeço-me dos gentios, sim, e também de meus irmãos a quem amo, até que nos encontremos perante o tribunal de Cristo, onde todos os homens saberão que minhas vestes não estão manchadas com o vosso sangue. Os testadores agora estão mortos e seu testamento está em vigor.(V.5)
Hyrum Smith fez quarenta e quatro anos em fevereiro de 1844 e Joseph Smith fez trinta e oito em dezembro de 1843; e de agora em diante seus nomes serão incluídos entre os mártires da religião; e os leitores de todas as nações lembrar-se-ão de que o surgimento do Livro de Mórmon e deste livro de Doutrina e Convênios da igreja para a salvação de um mundo arruinado custou o melhor sangue do século dezenove; e de que, se o fogo consegue queimar uma árvore verdejante para a glória de Deus, quão facilmente não queimará as árvores secas para purificar a vinha de corrupção! Eles viveram pela glória; eles morreram pela glória; e a glória é sua eterna recompensa. De geração em geração, seus nomes passarão à posteridade como jóias para os santificados. (V.6)
Eram inocentes de qualquer crime, como tantas vezes antes se provara, e só foram postos na prisão pela conspiração de traidores e de homens iníquos; e seu sangue inocente, no chão da cadeia de Carthage, é um grande selo afixado ao “mormonismo”, que não poderá ser rejeitado por qualquer tribunal da Terra; e seu sangue inocente sobre o brasão do Estado de Illinois, juntamente com a violação da palavra do Estado, conforme empenhada pelo governador, é uma testemunha da veracidade do evangelho eterno, que o mundo inteiro não pode refutar; e seu sangue inocente sobre o estandarte da liberdade e sobre a carta magna dos Estados Unidos é um embaixador da religião de Jesus Cristo, que tocará o coração dos homens honestos de todas as nações; e seu sangue inocente, juntamente com o sangue de todos os mártires sob o altar que João viu, clamará ao Senhor dos Exércitos até que ele vingue esse sangue na Terra. Amém.(V.7)”
Escrevendo na metade do século XIX, o prefeito de Boston e nacionalmente conhecido escritor e jornalista Josiah Quincy fez a seguinte pergunta pouco provável.

"Algum dia no futuro", escreveu ele, "talvez seja feita a pergunta: Que grande americano fez mais para moldar a mente e o destino de seus concidadãos do que qualquer outro homem neste continente? Por mais absurdo que possa parecer a alguns, não é improvável que a resposta seja: Joseph Smith, o profeta mórmon!"

Quincy não foi o único comentarista do século XIX que viu algo de notável na religião iniciante, organizada por Joseph Smith, em 6 de abril de 1830 em uma cabana de toras no norte do estado de Nova York.

Leo Tolstoy, romancista russo e defensor da reforma (1828-1910), escreveu: "Se o mormonismo conseguir sobreviver sem sofrer modificações até chegar à terceira e quarta gerações, ele está destinado a tornar-se a maior potência que o mundo já conheceu".

Um amigo de Joseph, Parley Pratt, descreveu-o dizendo que ele tinha 1,83 m de altura, "constituição atlética, era forte e ativo, com pele e cabelos claros, olhos azuis (e) muito pouca barba".Tendo uma disposição "naturalmente jovial", Joseph gostava de brincar com as crianças e praticar luta romana ou participar de competições de força física. Um santo dos últimos dias que foi visitar Joseph em Kirtland, Ohio, escreveu: "Ele não era exatamente o que eu esperava de um Profeta de Deus. Contudo ...
Descobri que era um homem cordial, alegre, agradável e divertido. Não pude deixar de gostar dele".

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tornou-se bastante reconhecida atualmente como um dos movimentos religiosos que cresce mais rapidamente em todo o mundo. Ela é a única entre as denominações cristãs que proclama ser uma restauração da antiga Igreja de Cristo.

Seus membros em todo o mundo chegam a pouco mais de 14 milhões atualmente. E com mais de 55.000 missionários de tempo integral trabalhando voluntariamente em todo o mundo para chamar mais conversos, pode-se prever a continuação desse crescimento durante o século XXI.

Os santos dos últimos dias reverenciam Joseph Smith como um profeta, na tradição bíblica de profetas como Moisés e Isaías. Os membros da Igreja acreditam que seus ensinamentos doutrinários e instruções referentes à organização da Igreja são resultado de revelação divina, e não de seus próprios estudos.

O fato de Joseph Smith tornar-se a figura central da fé expressa por tantos milhões de crentes por si só já é algo milagroso.

"Pouca coisa em seu passado indicava que ele teria uma vida tão marcante", diz o historiador Dean C. Jesse. "Seus antepassados eram pessoas comuns da fazenda, na Nova Inglaterra. Seus pais eram fazendeiros arrendatários. A limpeza da terra e a luta pela sobrevivência com o que colhiam deixava pouco tempo para a escola".

O próprio Joseph Smith escreveu, em 1832: "Como isso exigia o esforço conjunto de todos os que podiam ajudar de alguma forma no sustento da família, fomos privados do benefício da educação. Basta dizer que mal aprendi a ler e a escrever; sendo que os rudimentos da aritmética foram toda a educação que recebi".

De acordo com Jesse: "Seu conhecimento da Bíblia e seu estilo bíblico de escrita sugerem que grande parte da educação que recebeu na infância tenha sido proveniente dessa fonte".

Quando tinha 14 anos, ele leu um versículo da Bíblia que o influenciou vigorosamente. Naquela época, a região em que sua família morava estava passando por um período de intensa controvérsia religiosa. O jovem Joseph estava confuso com toda aquela discussão.

Quando ele leu em sua Bíblia que Deus daria sabedoria a todos que pedissem com sinceridade, ele decidiu orar para descobrir a que igreja deveria filiar-se.

O próprio Joseph escreveu mais tarde: "Vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim".

Dentro dessa luz, ele viu dois seres "cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição" e que "eram exatamente idênticos em toda aparência e semelhança". Um deles chamou-o pelo nome e disse, apontando para o outro: "Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!"

De acordo com o Dr. Milton V. Backman Jr., ex-professor da Universidade Brigham Young, quando Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith, em resposta a sua oração, Cristo disse-lhe que ele não deveria filiar-se a nenhuma das igrejas, e que Joseph Smith receberia mais instruções sobre como restabelecer a Igreja de Jesus Cristo.

Os membros da Igreja chamam esse acontecimento de "A Primeira Visão". Ela mudou Joseph Smith para sempre, e tornou-s um ponto central da crença dos santos dos últimos dias.

"Ele contou sua visão a um ministro", diz o historiador Dean Jesse, "e foi repreendido". Embora sua família e alguns amigos tenham-lhe dado apoio, as outras pessoas ficaram iradas com sua afirmação de ter recebido revelação direta de Deus, dando início à perseguição e ridicularização que o atormentariam pelo resto da vida.

Os membros da Igreja acreditam que durante os anos seguintes Joseph recebeu revelações e visitas igualmente extraordinárias, recebendo instruções, treinamento e a autoridade do sacerdócio.
Um visitante angelical levou-o até um conjunto de placas com escritos antigos enterrado na terra, sobre o qual estava gravado um livro de escrituras que hoje é conhecido como o Livro de Mórmon. Outro Testamento de Jesus Cristo.

Em 1830, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi organizada oficialmente com seis membros. Joseph Smith foi o primeiro Élder da recém-fundada Igreja, e mais tarde foi designado como seu primeiro Presidente.

"A liderança da Igreja deu novo rumo à vida de Joseph Smith", diz o historiador Richard L. Bushman. "Até aquele momento, ele tinha sido um rapaz com um dom e uma missão divinos. A partir de então, sem nenhuma experiência administrativa anterior, ele se tornou responsável pela organização de uma igreja e a direção de um povo".

Ele o fez, disse Bushman, continuando a confiar na revelação. "Geralmente", disse ele, "quando havia um problema a ser resolvido, seja administrativo ou doutrinário, Joseph Smith buscava orientação divina, e por virtude desse auxílio liderava a igreja".

Durante os 14 anos que presidiu A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Joseph Smith realizou o seguinte:

• Construiu cidades em Ohio, Missouri e Illinois.
• Traduziu escritos antigos e recebeu revelações que hoje estão incluídas em três livros de escrituras.
• Organizou um programa missionário internacional.
• Supervisionou a construção de dois templos.
• Ocupou o cargo de prefeito de Nauvoo, que na época era uma das maiores cidades de Illinois.
• Comandou a milícia de Nauvoo como general da Legião de Nauvoo.
• Foi candidato à presidência dos Estados Unidos.





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