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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Problemas nos vistos para o Brasil atrasa trabalho missionário da Igreja SUD

CTM de São Paulo - Brasil
Centenas de missionários santos dos últimos dias designados para servirem no Brasil para pregar o evangelho no Rio de Janeiro, São Paulo ou Fortaleza, estão mudando suas rotas e servindo na Filadélfia, Pocatello, Idaho, ou mesmo em Provo. Mas, porque? Estão com dificuldades para emissão de vistos para o Brasil.
No Centro de Treinamento Missionário da Igreja SUD em São Paulo, que pode acomodar até 700 missionários, abriga atualmente cerca de 60, e nenhum deles é cidadão dos EUA. E a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sediada em Utah, baixou a idade para serviço missionário de 19 para 18 anos para os brasileiros do sexo masculino para compensar a perda de missionários de tempo integral americanos.
O motivo? Atraso e problemas nos vistos. E de quem é a culpa deste problema? Do Departamento de Estado dos EUA e o seu homólogo do Brasil.
Esta não é uma pequena dor de cabeça para a Igreja SUD. O Brasil tem mais de um milhão de membros, é a terceira maior população mórmon do mundo, após os Estados Unidos e México. Ele tem 27 missões, mais do que qualquer outro país fora dos EUA e cerca de 10 por cento dos 52.000 missionários são chamados para o Brasil. Qualquer interrupção no fluxo de missionários de tempo integral pode diminuir o número de convertidos e dificultar a estabilidade das congregações SUD brasileiras.
A espera de semanas ou meses para se obter o visto tem um impacto emocional muito grande sobre os missionários.
Rachel Smith, de Taylorsville, foi chamada para a Missão Maceió Brasil. Foi inicialmente dito que deveria ir para o centro de treinamento de São Paulo em outubro de 2009. Mas uma semana antes de sua partida, ela recebeu um telefonema dizendo que ela iria aprender Português no CTM de Provo. Ela acabou ficando cinco semanas além do treinamento normal de dois meses, à espera de seu visto. (Alguns dos que estavam na mesma situação estão temporariamente designados para outras missões.)
"Rachel tentou manter uma atitude positiva", disse sua mãe, Susan Smith, nesta terça-feira. "Mas ela disse que era difícil ver as pessoas chegarem no CTM depois dela e sair antes dela."
Susan Smith também observou o impacto financeiro do problema. Sua filha foi para o Brasil um dia depois de seu visto chegar sem aviso e, sua mãe disse que a passagem aérea foi muito mais cara do que teria sido se a igreja fosse capaz de comprá-la com bastante antecedência.
O problema se intensificou nos últimos 18 meses - depois que o governo dos EUA mudou seu procedimento para um processo de visto totalmente informatizado e os visitantes de alguns países como o Brasil necessitam de verificação de suas impressões digitais, passar por uma verificação mais apurada e pagar taxas mais elevadas.
O Brasil se queixou sobre as novas regras, escreveu o blogueiro Mórmon Kent Larsen (http://timesandseasons.org/index.php/2008/08/welcome-to-guest-blogger-kent-larsen/), que está no país sul-americano nesta semana participando de uma conferência de estudos Mórmons.
Gary Neeleman, cônsul honorário de Utah no Brasil, reconhece que a retaliação pode motivar alguns dos atrasos. Mas ele diz que o gargalo do Brasil é causado em grande parte por "mau planejamento e gestão".
Campanha da Igreja para brasileiros servirem missão
"O novo sistema não foi pensado, assim como deveria ter sido", disse Neeleman. "Há muito poucas pessoas lidando com a pressa dos pedidos de visto, que é esmagadora."
Todos os vistos de Utah para o Brasil têm de ser emitidos em Los Angeles, disse ele, que tem metade do pessoal necessário. Seria bom enviar os pedidos de vistos para San Francisco, onde está menos congestionado, disse Neeleman, mas o sistema não funciona dessa maneira.
Ele sugeriu que, até que o problema seja resolvido, a Igreja SUD envie seus missionários para o Brasil não por Utah, mas por outros estados, como Idaho, Illinois e Indiana, que não precisam conseguir seus vistos através de Los Angeles.
O processo em ambas as extremidades é longo, disse Heather Barney, porta-voz para os EUA do senador Orrin Hatch.
"Não há muita coisa que possamos fazer para acelerar", diz Barney.
Neeleman está em contato com autoridades brasileiras e espera que o processo pode ser simplificado. Ele é incentivado pela recente nomeação de Antonio Patriota como novo ministro do país. Dois anos atrás, disse Neeleman, Patriota estava em Utah, onde se reuniu com líderes SUD e visitou o CTM de Provo.
A Igreja SUD acredita que esta "novela" do visto brasileiro logo vai acabar.
A Igreja tem "uma história longa e agradável com o Brasil e seu povo", disse o porta-voz Scott Trotter, "e vamos continuar a trabalhar."
Mas uma mudança pode ficar: chamar os jovens brasileiros para servirem aos 18 anos de idade.
"O sistema educacional brasileiro para ingresso nas faculdades e universidades é diferente dos Estados Unidos", disse Trotter. "Isso permite que os homens jovens saiam para servir em missões, cumprir com suas obrigações militares e receber uma educação de nível superior."
Fonte: www.sltrib.com 

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